quarta-feira, 27 de abril de 2011

Então "bora" pros States...

Como prometido, vou começar a contar minhas experiências em terras americanas...mas começarei o relato por terras brasileiras mesmo. Dia 30 de dezembro de 2010 vou bem cheio. Família reunida num sítio em Juquitiba (SP) e eu lá, arrumando as malas. À noite aquela última conferida nos documentos e despedida dos familiares (pois tinha que sair cedo pro aeroporto). O voo era somente às 10h30, mas o trajeto era longo e tive que sair cedinho de casa. Pois São Paulo é São Paulo, né?

Durante o percurso eu estava um misto de alegria, reflexão e tristeza. Refleti sobre o ano de 2010, as metas que tinha me disposto a alcançar e não o fiz, os bons momentos...mas também pensando no futuro, afinal, eu estava abandonando uma vida no Brasil pra começar outra fora do país. Tristeza por deixar família e amigos e alegria pela viagem, por estar realizando um sonho. Sabe aquela expectativa que antecede uma viagem? Agora imagina viagem internacional.

Enfim, lá estava eu no Aeroporto de Guarulhos. Aí começou o primeiro problema. O papel da CVC dizia que eu viajaria pela United. Deu 8h/8h30 e nada do balcão da empresa abrir e no painel de voos o unico partindo pra Miami era da TAM. E eu preocupado, pois queria fazer check-in cedo e escolher lugar bom no avião. Enfim achei uma funcionária da CVC e ela me disse que eu viajaria pela TAM mesmo. Vai entender...

Na fila pro check-in, o carinha da TAM pediu o passaporte e o visto. Aí veio o segundo problema. Estava quase tudo certinho no visto, mas na data de vencimento estava escrito março de 2010, mas na realidade vencia em março de 2011. E isso já eram 9h. Lá vai o carinha entrar em contato com a imigração de Miami explicar a situação. Um outro funcionário vem e me explica que, apesar de estar quase tudo certo, se não entrassem em contato com o povo de Miami eu corria o risco de chegar aqui e ser deportado...isso tudo por um erro do Consulado. Eu pensava: "como é que eles colocam a data de vencimento como março de 2010 se eu tirei o visto em outubro de 2010...recebi o visto vencido então..." Passam-se uns 15 minutos o homem que me atendeu voltou e pediu um envelope (que o Consulado mandou, estava lacrado e eu não poderia abrir). E lá se vai ele de novo, haja espera...

Imagina como eu estava a essa altura, já pensando no pior... Mais alguns minutos de espera - que pareceram uma eternidade - e o funcionário da TAM volta com meus documentos dizendo que enviou fax com minha documentação e recebeu resposta: eu não teria problema. Eu poderia embarcar com a certeza de que a imigração em Miami sabia que ia chegar um rapaz com problema de data no visto e blá blá blá.

Fiz meu check-in, peguei um lugar não muito bom no avião. Mas isso era o que menos importava. Agora eu tinha que trocar os reais por dólar, fazer uma última ligação pra casa e ir pra sala de espera. Pois faltavam uns 20min para o embarque.

Aí mais um problema. Cheguei no portão que dizia na minha passagem e vejo uma aeronave da Aerolíneas Argentinas. Pra variar, como acontece em muitos aeroportos brasileiros (se não em todos), mudaram o portão de embarque do meu voo. Lá vou eu procurar um funcionário pra saber onde eu deveria ir.

Enfim, eu estava embarcando. Se já não bastasse o detector de metais na entrada da sala de embarque tive que passar por mais uma revista no túnel que dá acesso ao avião. E com algumas pessoas - ao acaso - ainda abrem a bagagem de mão. Porém depois de todos os problemas que tive até então, mais um detector de metais não era nada...

Achei meu assento, me acomodei e lá vamos nós pra 8 horas de viagem. No próximo post conto sobre meus primeiros momentos em terras norte-americanas. See ya!!!

2 comentários:

  1. Que droga.

    mas se vc naum tivesse conseguido viajar, nos entravamos com uma acao de danos (naum sei pq cargas dagua o firefox naum ta aceitando acentos)

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  2. eh, filho, barreiras e mais barreiras.. mas eh assim mesmo... pelo menos vc chegou bem aqui rsrsrs

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