sexta-feira, 29 de abril de 2011

Miami: imigração

Depois de todo o estresse que passei naquela manhã, consegui embarcar. Achei meu assento (bem naquelas fileiras do meio), separei o livro que estava lendo (Brasil século XX - Ao pé da letra da canção popular), me acomodei e esperei a decolagem.

Do meu lado esquerdo sentou um cara na casa dos 25-30 anos, que mora desde os 17 em Miami, já tem cidadania e tudo. Ele estava em São Paulo pois o sogro reagiu a um assalto e foi baleado. A esposa e o filho ficariam mais uns dias no Brasil, mas ele precisava trabalhar. Conversamos um pouco, falei que estava vindo pra morar, os planos, que eu ainda precisava melhorar muito o inglês...e ele deu algumas dicas e tal. Inclusive no aeroporto em Miami ele me mostrou onde deveria ir. Do meu lado direito sentou um casal que estava indo pra passar o reveillon e as primeiras semanas de 2011 na Flórida.

Apesar de ter acordado cedo, estava sem sono, então assistir alguns filmes - cada passageiro temuma telinha onde pode ver filmes, ouvir músicas, rádio ou apenas ver um mapa que mostra onde o avião está sobrevoando, quanto já foi percorrido e quanto falta. Quando passamos pela pela região entre Brasília e Manaus pensei: "Que beleza, agora estamos fora dos radares do Cindacta"...lembranças daquele acidente da Gol em 2006. Ainda tivemos uma pequena turbulência no espaço aéreo da Venezuela.

E depois de 8 horas voando, lá estávamos descendo em Miami. E lógico, voltou a preocupação por causa da bendita data errada no meu visto.Mesmo sabendo que a imigração já estava ciente do problema, bateu aquela insegurança. Desembarquei e me dirigi pra fila da imigração. Tive sorte do avião parar perto de lá, pois pelo tamanho daquele aeroporto eu esperava ter caminhado bem mais. Na imigração há 2 filas, uma pros turistas e outra pros residentes permanentes e cidadãos americanos (sempre menor).

E lá fui eu...na minha vez o homem perguntou quantos dólares eu levava e pediu passaporte e e o cartão de residente permanente (green card). Mas esse eu receberia só depois, tinha que mostrar o visto de imigrante. Apresentei os documentos mais o envelope lacrado e fui levado pra salinha (nesse caso, normal). Na sala, depois de uma certa demora - imagino que foi por causa da bendita data no visto - fui chamado. Verificaram se minha cara batia com a foto do visto, fizeram umas perguntas, assinei e estava liberado.

Apesar de Miami ter sido apenas uma conexão, tive que pegar toda a minha bagagem. Já havia se passado uns 40/50 minutos desde que meu voo chegara, então as malas estavam largadas do lado da esteira já desligada. Isso mesmo, largadas...e me impressionei que ninguém verificou se eu estava realmente pegando as minhas malas. Se eu quisesse poderia pegar outra.

Hora de ligar pra mãe e pra família no Brasil avisando que deu tudo certo, fazer um lanche e esperar pela última parte dessa maratona, o voo de Miami pra Tampa. Mas fica pro próximo post.

Feliz sábado pra todos.

2 comentários:

  1. Vou ter q fazer tudo isso se eu for te visitar???

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  2. Nao...passei por td isso pq era a primeira vez q entrava no pais com esse visto...da proxima estarei com o green card nas maos
    e quem eh turista pega outra fila, procedimento diferente

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